quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Para abrir o apetite pela leitura

Hoje apetece - me falar sobre livros porque ler agiliza o cérebro,  aumenta o conhecimento,  exercita a memória, alarga o vocabulário,  desenvolve o pensamento crítico,  reduz o stress e melhora a concen-tração. 
(Jornal Expresso, 04.09.2014)

"Os livros são a única forma portátil de magia" - Stephen King

Alguns livros que me marcaram e que eu aconselho vivamente a ler são:

Cem Anos De Solidão, de Gabriel Garcia Marquez
" Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento,  o Coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o gelo. Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e cana, construídas na margem de um rio de águas transparentes que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré - históricos."
É com estas palavras que começa esta obra prima da literatura contemporânea, que foi traduzida em todas as línguas do mundo e deu ao seu autor o merecido reconhecimento. 

Ilusões, de Richard Bach
"- Ouça! - disse ele, atravessando o abismo entre nós.  - Este mundo? E o que há nele? 
Ilusões,  Richard. Tudo ilusões!"
O protagonista é um piloto solitário que encontra o Messias e, a partir desse momento, se começa a sentir seguro. Mas será que tudo o que o Messias lhe diz está certo?

A Música do Acaso, de Paul Auster
"Nashe não tinha nenhum plano definido. Quando muito, a ideia era deixar-se andar à deriva durante um tempo, viajar de um lado para o outro a ver o que acontecia."
Este livro é diferente de todos os livros que já lemos. É um livro estranho e com partes mirabulescas. É esta originalidade que desperta um grande interesse.

Comboio para Budapeste, de Dacia Maraini
" Não sabe porque lhe é tão familiar e agradável o comboio. No comboio sente-se em casa. (...) 
O comboio imprime um ritmo aos seus pensamentos. (...)
O pensamento adquire o ritmo das rodas e mói,  mói as ideias como se houvesse quilómetros de reflexões a percorrer. "
Esta história leva-nos à Segunda Guerra Mundial, a uma Europa destruída, a um desencontro e a um encontro " com cicatrizes da guerra".

A vida em Surdina, de David Lodge
"Quando decide pedir a reforma antecipada, o professor universitário Desmond Bates nunca pensou vir a sentir saudades da azáfama das aulas. A verdade é que a monotonia do dia-a-dia não o satisfaz. Para tal contribui também o facto de a carreira da sua mulher,  Winifred,  ir de vento em popa,  reduzindo o papel de Desmond ao de mero acompanhante e dono de casa. Mas o que o aborrece verda-deiramente é a sua crescente perda de audição, fonte constante de atrito doméstico e constrangimento social. (...)
Contudo,  vai ser a sua surdez que o levará a envolver - se,  inadvertidamente, com uma jovem cujo comportamento impre-visível e irresponsável ameaça desestabilizar por completo a sua vida."
Este livro é leve e super divertido. 

O Menino de Cabul, de Khaled Hosseini
"Amir e Hassan foram criados na mesma casa em Cabul e tiveram a mesma ama de leite, mas os seus mundos não podiam ser mais diferentes: enquanto Amir é filho de um proeminente e abastado homem de negócios,  Hassan é filho do criado do pai de Amir e membro de uma minoria étnica desfavorecida. No entanto, os dois rapazes são inseparáveis e passam as tardes entu-siasmados a lançar papagaios de papel e a contar histórias. No inverno de 1975,  tudo o que Amir mais deseja no mundo é ga-nhar o concurso de papagaios de papel para poder impressionar o pai, e Hassan está determinado a ajudá-lo.  Mas,  na tarde do concurso, um terrível aconteci-mento vai destruir para sempre os laços que unem os dois amigos. Quando a família de Amir é forçada a fugir do Afeganistão após a invasão soviética, ele sabe que um dia terá de regressar à sua terra natal em busca de redenção."
Este livro mostra - nos o Afeganistão antes e depois da invasão soviética. Fala-nos da verdadeira amizade que acaba devido a um horrendo acontecimento.

Daqui a algum tempo voltarei com outras sugestões. Entretanto, desejo-vos boas leituras. 



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