quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Estado Islâmico

Olá! Infelizmente, este assunto está muito em voga.

Depois dos atentados às torres gémeas (World Trade Center) e ao Pentágono no dia 11 de Setembro de 2001 (que provocaram cerca de 3000 mortos), do atentado contra os comboios suburbanos da Cercanias, em Madrid (do que resultou a morte de 191 pessoas e ferimentos em 2050 pessoas) no dia 11 de Março de 2004, do atentado a restaurantes,  bares e um estádio de futebol em Paris no dia 13 de Novembro deste ano (129 mortos e mais de 300 feridos) é necessário conhecer melhor este poderoso inimigo. Estes atentados não foram todos da autoria da ISIS. O primeiro foi reivindicado pela Al-Qaeda, o segundo por uma célula terrorista inspirada na organização acima mencionada e o último pela ISIS (nome inglês dado ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante).

Pela primeira vez desde a Primeira Guerra Mundial, uma organização armada está a redesenhar o mapa do Médio Oriente,  que franceses e britânicos traçaram em 1916, com o acordo Sikes-Picot. Esta organização é a Al-Sham ou ISIS em inglês.

(...) O Estado Islâmico parece envolvido numa espécie de limpeza religiosa por via de um proselitismo ( acção de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião) agressivo.

Os residentes no seu território que não fogem têm de adoptar o credo salafista (o salafismo é uma seita islâmica que defende uma obediência estrita e literal aos ditames do Islão) radical ou são executados.

Desde que se tornou conhecido,  Abu Bakr al-Baghadi, líder do EI e califa, tem suscitado comparações com o mulá Omar da Al-Qaeda (líder espiritual e  comandante dos talibãs. Foi também lider do Afeganistão entre 1996 e 2001, tendo sido deposto quando os EUA invadiram este país). Ironicamente, estas comparações poderão ter levado os serviços de informação ocidentais a subestimá-lo,  a ele e à força da sua organização.

O que distingue esta organização de todos os grupos armados que a precederam (...) e os seus enormes êxitos são a sua modernidade e pragmatismo. Com efeito,  a liderança do EI estudou as tácticas e estruturas de outros grupos armados e aplicou essas lições a um novo contexto. (...) O Estado Islâmico conhece bem o poder da "propaganda do mêdo", e tem - se revelado particularmente apto a usar as redes sociais para disseminar vídeos atractivos e imagens das suas acções bárbaras junto de um público local e global. Que o mêdo é uma arma de conquista muito mais potente do que prédicas religiosas é um facto que a Al-Qaeda não conseguiu perceber. Já o EI sabe que a violência extrema tem sempre espaço nos noticiários.

O EI percebeu, antes de muitos outros, que na Síria não seria possível uma intervenção conjunta de forças estrangeiras semelhante às que foram levadas a cabo na Líbia e no Iraque. Perante este cenário,  a liderança do EI tem sabido explorar o conflito sírio em seu próprio proveito.

O Kuwait,  o Qatar e a Arábia Saudita, visando uma mudança de regime na Síria, dispuseram - se a financiar um grande número de organizações armadas,  de que o EI é apenas um exemplo. No entanto, em vez de travar a guerra por procuração deaejada pelos seus patrocinadores, o Estado Islâmico tem usado o dinheiro destes para fortificar as suas próprias posições territoriais em regiões financeiramente estratégicas, como sejam as abundantes jazidas de petróleo no Leste da Síria.

O Estado Islâmico está a espalhar uma mensagem política poderosa, e.em parte positiva, no mundo islâmico: o retorno do califado (termo que designa o território sob domínio do califa ou a sua soberania), uma nova era dourada do Islão. Como esta mensagem chega num momento de grande instabilidade no Médio Oriente, com a Síria e o Iraque a ferro e fogo,  a Líbia próxima de mais um conflito tribal, o Egipto em suspenso e governado pelo exército,  e Israel uma vez mais em guerra com Gaza, ela surge aos olhos de muitos sunitas não como a entrada em cena de mais um grupo armado,  mas como a ascensão de uma nova entidade política promissora, de entre as cinzas deixadas por décadas de guerra e destruição.

Porém, sob o fervor religioso e as tácticas terroristas do EI jaz uma máquina política e militar completamente empenhada na construção de uma nação (nation-building) e, facto ainda mais surpreendente,  em obter a aprovação popular após as suas conquistas territoriais. Os residentes dos enclaves controlados pelo califado afirmam que a chegada dos combatentes do EI coincidiu com melhorias na administração quotidiana das suas aldeias. Os guerreiros do EI consertaram buracos nas estradas,  organizaram refeitórios para quem perdera a casa e garantiram o fornecimento de electricidade ao longo de todo o dia. Com estas medidas,  o EI mostra ter percebido que,  no séc. XXI, não é possível construir novas nações apenas por via do terror e da violência. O êxito requer o apoio das populações.

Ao passo que,  territorialmente,  o plano consiste em recriar o antigo Califado de Bagdade - que, nos seus dias de glória, antes de ser destruído pelos Mongóis em 1258,  se estendia da capital iraquiana à moderna Israel - em termos políticos o objectivo do Estado Islâmico é o de conceber uma versão do califado para o século XXI.

Num mundo saturado de informação, o mistério desempenha um papel importante como estímulo ao imaginário colectivo. O Islão está radicado no mistério do regresso do profeta. Assim, ao mesmo tempo que o EI aterroriza o Ocidente com as suas carnificinas chocantes e bárbaras,  leva os seus apoiantes muçulmanos a crer que o profeta regressou na forma de al-Baghdadi.

Outras formas do EI angariar dinheiro dentro dos territórios sob seu controlo são: cobrar impostos às empresas, aplicar taxas na venda de armas, outros equipamentos militares e bens de consumo.

Podemos concluir que o êxito do Estado Islâmico resulta do domínio das tecnologias modernas, da tentativa de construção de uma nação,  de uma profunda compreensão do Médio Oriente e dos muçulmanos,  da propaganda do mêdo, etc.

Independentemente do califado conseguir estabelecer - se como um novo Estado num futuro próximo, o novo modelo que experimentou irá, inevitavelmente, inspirar outros grupos armados. Se o Ocidente e o mundo não fizerem face ao problema, essa omissão terá consequências devastadoras para a ordem mundial.

Fontes: "A Fénix Islâmica - O Estado Islâmico e a reconfiguração do Médio Oriente", de Loretta Napoleoni, wikipedia.org e significados.com.br.

Até breve!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O umami

Hoje, vou pôr temporariamente de lado a leitura e a psicologia para me debruçar sobre um conceito fisiológico.

O que é o umami? Esta palavra de origem japonesa significa apetitoso e delicioso. O umami foi descoberto por um pesquisador japonês chamado Kikunae Ikeda no dia 25/07/1908. Este cientista analisou o gosto do kombu dashi (caldo feito com algas marinhas) e revelou que o glutamato era o componente que proporcionava um gosto, ao qual deu o nome de umami.

Até então só existiam os quatro gostos básicos do paladar humano: o amargo, o doce, o azedo e o salgado.

O sabor umami é composto por três substâncias principais presentes em diversos alimentos e que são o glutamato, o inosinato e o guanilato.

Algumas fontes de glutamato são: carnes, ervilhas, frutos do mar, tomate, milho e queijo parmesão.

O sabor umami compreende ainda o inosinato e o guanilato.

O inosinato foi descoberto por Shintaro Kodama e é uma substância química que intensifica o sabor. Alguns alimentos ricos em inosinato são as sopas instantâneas e os aperitivos.

O guanilato foi descoberto por Akira Kuninaka e é um aditivo alimentar, normalmente utilizado com o glutamato, e intensificador de sabor.

Há alimentos com guanilato como as sopas instantâneas, o peixe seco, algumas algas, a massa comprada já preparada, as batatas fritas, os vegetais enlatados e os caldos de carne.

Apesar do umami ter sido descoberto no inicio do século XX, só no ano 2000 é que os cientistas confirmaram que existe na língua humana um receptor específico para o umami.

Ao degustar um alimento ou bebida, os receptores das células gustativas - localizadas na superfície da língua - recebem as substâncias do gosto. Nesse momento, são activados de 7.500 a 12.000 botões gustativos que irão identificar os gostos básicos - amargo, doce, azedo, salgado e umami - e transmitir informações ao cérebro, através dos nervos gustativos.

Fontes: Wikipédia.org, significados.com.br e ajinomoto.com.

Espero que tenham gostado!

Sayonara! (Adeus!).

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

As amigas sugerem...

Olá! Como eu adoro ler e conhecer novos livros,  pedi a algumas amigas para escolherem um ou dois exemplares que as tenham marcado. Aqui estão eles!

- "Anita e as quatro estações", de Gilbert Delahaye e Marcel Marlier (foi o primeiro livro que a Manuela leu sozinha) e "Uma casa na Irlanda", de Maeve Binchy
Manuela Barbot

- "A Casa dos Espíritos", de Isabel Allende e "Amor em tempos de cólera", de Gabriel Garcia Marquez
Raquel Campos e Matos

- "Os nós e os laços", de António Alçada Baptista e "O gosto proibido do gengibre", de Jamie Ford
Inês Brandão

- " O Alquimista", de Paulo Coelho e "Como água para chocolate", de Laura Esquível
Cristina Alves

- "A Lua de Joana", de Maria Teresa Gonzalez e "As Brumas de Avalon ", de Marion Zimmer Bradley
Irina Amorim Cruz

- "O nome da Rosa", de Umberto Eco e "A mão de Fátima", de Ildefonso Falcones
Inês Moreira da Silva

- "Que cavalos são aqueles que fazem sombra no mar?", de António Lobo Antunes e "O Deus das pequenas coisas", de Arundhati Roy
Maria João Cardoso Marques

- "Uma casa na escuridão", de José Luis Peixoto e "Todo o Mundo", de Philip Roth
Filomena Tavarela Ferreira

- "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago
Dulce Janeiro

- "Levantados do chão", de José Saramago e "Adriano, de Marguerite Yourcenar
Nini Campos e Matos

- "O Perfume ", de Patrick Süsskind
Maria Clara Carneiro

- "Os filhos da droga", de Christiane F.
Maria João Cardoso

- "Os filhos do nosso bairro", de Nagib Mafouz e "Para sempre", de Vergílio Ferreira
Helena Matos

- "No limiar da realidade", de Ken Follett
Migu Ferreira


Tirem anotações dos livros que ainda não conhecem e...boa leitura!

sábado, 7 de novembro de 2015

Crianças sem tempo para o poderem ser

Olá!
A falta de tempo que as crianças de hoje em dia têm para brincar e serem elas mesmas é um tema que me preocupa imenso.

No meu tempo, não havia computadores, wiis,  playstations, telemóveis nem tantos canais de televisão e as crianças eram felizes.

Ao fim da tarde lanchávamos,  fazíamos os trabalhos de casa e íamos brincar. Não tínhamos tantos brinquedos,  mas tínhamos um bem muito mais precioso: o tempo.

Os meninos tinham, sensivelmente, uma actividade por semana (ballet ou futebol).

Com 9 anos eu li todos os livros infantis da Sophia de Mello Breyner Andresen. A minha filha só lê o que é obrigatório. Ler não é um hobby para ela.

Hoje, as crianças passam muito tempo na escola e têm diversas actividades como ballet, futebol, natação, basquetebol, hóquei, música,  etc.

A triste realidade é que os pais não têm tempo para as crianças porque trabalham e, então,  preenchem o pouco tempo livre dos filhos com as atrás referidas actividades. Mas será que isto é benéfico para a criança?

O tempo passado com os filhos tem sido negligenciado ou considerado pouco importante pelos pais, que põem o trabalho em primeiro lugar, podendo assim dar mais coisas aos filhos.  Isto é uma grande ilusão!

A distorção destes valores tem "criado" crianças infelizes e sem preparação nenhuma para enfrentarem uma realidade que é muito mais exigente do que pode parecer.

As crianças que passam muito tempo sem a mãe acabam por desenvolver um comportamento inseguro,  já que a base da segurança vem da interiorização da figura materna. Esta segurança advém da convivência profunda entre mãe e filho/a.

Os pais que chegam tarde a casa e que passam apenas uma a duas horas com os filhos têm mais dificuldade em duscipliná-los, porque não querem correr o risco de serem mal vistos pelos filhos ou parecerem antipáticos.

Sem a necessária disciplina, os seus filhos tornam-se ditadores, manipuladores e autoritários. Como consequência, as crianças têm pouca resistência à frustração, pois não aprendem a lidar com situações diferentes daquelas a que estão habituadas.
Fonte: artigos de psicologia.wordpress.com, adaptado

"Uma criança que está ansiosa pela atenção dos pais, não está atenta na escola, por exemplo."

Não há mamifero que não brinque e é nesse contexto que se desenvolve,  diz Neufeld. E brincar não é estar à frente de uma consola ou de um computador;  é "movimentar - se livremente num espaço limitado".
Fonte: aprender, adaptado

"As crianças de hoje não vivem a infância,  não têm tempo para brincar, correr, andar de bicicleta...de serem criativos, activos, de partilharem e aprenderem com os outros...
Fonte: Petição Pública feita por uma professora do 1° Ciclo

Aos consultórios médicos chegam cada vez mais "pequenos ditadores" que os adultos já não conseguem controlar. São filhos de pais que têm medo de serem tiranos. Mas as crianças sem limites não são livres, defendem especialistas. (...)
Em educação tem de existir tempo. "Para haver qualidade, tem que haver quantidade e disponibilidade", considera Pedro Strecht. "Os pais passam muitas horas a trabalhar, muitas crianças chegam a estar 10,  11 horas em jardins de infância e na escola. O reencontro no final do dia acontece numa situação de grande vulnerabilidade emocional com crianças cansadas, com birras, com pouco tempo para cumprir as rotinas e com país extremamente cansados do trabalho, portanto num ponto de desencontro, de choque e de conflito. Pela falta de tempo e pela culpabilidade dos pais em relação a isso,  a permissividade aumentou e aumentou aquilo a que vários autores chamam os objectos compensatórios,
no que respeita tanto a objectos como à própria relação". A delimitação de regras fica para trás e o que se observa muito hoje - diz Pedro Strecht - é que "temos cada vez mais miúdos que num registo familiar não têm estas balizas e que depois transportam para outros registos, a escola,  a sociedade toda a sua inquietação".
Fonte: paroquiacarrego.org
Pedro Strecht é pedopsiquiatra.

"(...) A consola de jogos,  o computador e a televisão transformaram - se assim na "baby-sitter" dos tempos modernos, a garantia de que os mais novos estarão ocupados por umas horas: com trabalhos de casa feitos à pressa e uma refeição rápida, depressa se chega à hora de deitar, amanhã correrá melhor! Mas não corre: em todo o lado vemos crianças inquietas com incapacidade de pensar, irritáveis por sono insuficiente,  indisciplinados na escola por ausência de limites em casa, com dificuldades na leitura e na escrita. (...)
Que saudades das crianças que brincavam na rua, que jogavam à bola na praceta ao pé de casa ou que fugiam para se divertir em casa dos vizinhos! Hoje saiem da escola a correr, trazidas por país apressados que as depositam no judo, na música, na natação ou no explicador,  para mais tarde serem recolhidas à pressa, só a tempo de uma refeição apressada antes de tentarem dormir...
O que fazer? Em primeiro lugar, lutar para que tudo isto se altere. Passar a mensagem de que o jogo é a melhor maneira de as crianças aprenderem tudo: se for fornecido um contexto que permita a uma criança o relacionamento tranquilo com um adulto,  ela será a primeira a aprender a importância da sua relação com os mais velhos e, movida pela sua curiosidade natural (existente em todas), esperará a brincadeira mais ou menos divertida,  mas sobretudo terá a certeza que a sua fantasia crescerá. Tudo isto poderá ser feito sem brinquedos,  com as mãos de pais e filhos e o corpo de todos, sem apitos electrónicos ou ecrãs tecnológicos individuais,  a dificultarem a simples troca de olhar em família. (...)
Mais do que livros ou revistas, que embora cruciais podem dar olhares perturbados da realidade (sobretudo se não os lermos em conjunto com os mais novos); mais do que recomendações palavrosas de pais para filhos, tantas vezes não ouvidas ou depressa esquecidas, muito mais que o último jogo de computador, em breve substituído pelo que acaba de sair, ou consumido a correr para alcançar o objectivo de "vencer mais um obstáculo", a resposta está no olhar da criança que nos pede: "Podes brincar comigo?".
Fonte: didacticasemminiatura.blogspot
"Brincar" por Daniel Sampaio
Daniel Sampaio é psiquiatra e escritor.

Se vos fiz pensar fico feliz! Era o meu objectivo.

Obrigada por lerem! Fiquem bem!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Os livros que os meus amigos aconselham

Olá a todos! 

Eu hoje sinto-me particularmente feliz porque, em vez de ser eu a aconselhar livros, são os amigos e a família. 
Eu pedi - lhes, então, para me indicarem os livros que mais os marcaram. Eu agradeço muito a todos os que participaram.

- "O leite derramado", de Chico Buarque
Stephanie Rowcliffe

- "Davam grandes passeios ao Domingo", de José Régio
Telmo Campos e Matos

- "O Amor em tempos de cólera", de Gabriel Garcia Marquez
Fátima Barbot

- "A Peste", de Albert Camus e "39 Tisanas", de Ana Hatherly
José Carlos Pinto Soares

- "O Prisioneiro do Céu", de Carlos Ruiz Zafón
Ana Campos e Matos Pinto

-"O Evangelho Segundo Jesus Cristo", de José Saramago e "A Ilustre Casa de Ramires", de Eça de Queirós
Adélia Campos

- "Os Maias", de Eça de Queirós e "Helena", de Machado de Assis
Erivelton Pires Gjuedes

- "A Casa dos Espíritos", de Isabel Allende
Rosarinho Cruz

- "A Mancha Humana", de Philip Roth
Luís Delfim Santos

- A trilogia "O Século", de Ken Follett
Victória Torres Fontes

- "A Pérola", de John Steinbeck e "O Perfume", de Patrick Süsskind
Pedro Nuno Vitorino

- "Conversas com Deus", de Neale Donald Wash
Teresa Pina

- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
Rui de Brito Mendes

- "O Principezinho", de Antoine de Saint Exupéry e "As Brumas de Avalon", de Marion Zimmer Bradley
Raquel Torres

- "A Servidão Humana", de William Somerset Maugham e "Seara Vermelha", de Jorge Amado
Parcidio Campos e Matos

- "Serões na Beira", de Sara Beirão
Ana Maria Rosa

- Todos os livros da Agatha Christie das aventuras de Poirot,  de Agatha Christie
Pedro Barbot 

- O Diário de Anne Frank", da própria e "Sonetos de Florbela Espanca", da mesma
Lucília Girante

- "E tudo o vento levou", de Margaret Mitchell
António Pinto Barbosa

- "Vai onde te leva o coração", de Susanna Tamaro
Filipa Marques

- "Paula", de Isabel Allende e "Cartas do Céu", de James Van Praagh

Mais uma vez, o meu muito obrigada aos amigos e familiares que, muito gentilmente e prontamente,  acederam ao meu pedido.
Eu não posso deixar de referir a qualidade dos livros sugeridos. 

Aqui estão boas sugestões. Façam as vossas escolhas e uma boa leitura! Até breve!