segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Dar um sentido ao Natal

O Natal é uma época festiva que me diz muito pouco por duas razões: pela sua grande vertente comercial e porque este não chega a todas as casas...

Nesta altura do ano as ruas cobrem-se de gente apressada porque ainda falta comprar alguns ou todos os presentes.

As casas já estão há muito enfeitadas com pinheiros vestidos de bolas, bonecos, sininhos, etc. E até há Pais Natal que trepam pelas casas!

As delícias da época começam a ser preparadas: as rabanadas, o pudim do Abade de Priscos, a aletria, a sopa dourada, os sonhos, etc.

Por pouco que possamos ter há sempre muitas pessoas que têm muito menos. E há aquelas que têm muito mais. Vamos pôr de parte estas últimas. A minha experiência constatou que elas são incapazes de ver outras realidades.

Normalmente, esta é uma altura do ano em que as pessoas são mais solidárias, o que eu não consigo compreender, já que eu ajudo os outros o ano inteiro.

Dar um sentido ao Natal é proporcionar o mesmo a quem não lhe sente o gosto. É oferecer algo que aqueça o coração das pessoas que dele não fazem parte. É dar um pão-de-ló ou um bolo rei a um sem abrigo, comprar uma boneca para uma menina pobre, participar na ceia de Natal que algumas paróquias preparam para estas pessoas... Enfim, é dimunuir un pouco a tristeza dos outros e mostrar-lhes que não foram esquecidos...

Há tantos sem abrigo que não têm cobertores... Não há lá por casa um cobertor a mais?

Há tanta gente a precisar de agasalhos... Não tem uma camisola a mais? Um par de calças que já não usa, mas que está em bom estado?

Esse é o verdadeiro espírito de Natal!

Se há alguém que não costuma ajudar os pobres e o vai fazer agora é sinal de que valeu a pena escrever esre artigo.

E, como eu sou uma pessoa com uma postura positiva e optimista, acredito ter-vos falado ao coração.

Um bom Natal para TODOS!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Solidariedade

Olá, amigos!

Este é um tema que me apraz muito, já que eu sou uma pessoa que gosta muito de ajudar os outros.

Nos dias que correm as pessoas "andam muito viradas para o seu próprio nariz" e não vêem ou não querem ver realidades diferentes das suas.

O meu percurso de pessoa solidária mostra-me sempre que as pessoas que estão dispostas a colaborar são as que pouco têm. Talvez por isso entendam melhor a necessidade dos outros.

Os que muito têm estão refastelados na sua redoma dourada e só vêem quem faz parte do seu pequeno mundo opaco e, muitas vezes, fútil.

Solidariedade não significa necessá-riamente ter que dar dinheiro. Às vezes uma palavra doce já ajuda. Outras, roupas usadas mas em bom estado são um bem precioso para quem nada tem.

Há tantas formas de ajudar mas, para isso, é obrigatório querer fazê - lo de coração. E não durante um dia ou dois, mas durante uma vida inteira.

Dar uma esmola a un pobre na rua não é solidariedade. É pena. E você sabe lá se essa pessoa pega no dinheiro que lhe deu e vai logo comprar vinho? Nunca dê dinheiro; dê comida.

Ser solidário é ter uma atitude generosa para com o próximo. É observar o mundo que nos rodeia e torná - lo um pouco melhor.

Sempre que eu peço ajuda para os outros as pessoas desconfiam, mas eu já estou bem dentro do assunto, já que sou solidária mas não burra.

A crise aumentou muito o desemprego e a consequente pobreza. Eu já vi um pouco de tudo: pessoas muito bem vestidas sem ter o que dar de comer aos filhos porque o desemprego abraçou o casal, pessoas sem tecto que dormem à chuva e ao frio, drogados que os pais puseram fora de casa por roubarem coisas, mulheres que têm filhos atrás de filhos sem condições económicas para os manterem...

O objectivo deste artigo é "acordar as pessoas para outras realidades".

Se o que eu escrevi o pôs a pensar já valeu a pena!

Se quiser ajudar e não souber como o fazer fale comigo.

Muito obrigada e até breve!

P.S. As pessoas não precisam de coisas só no Natal!


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Uma história engraçada

Há histórias engraçadas, principalmente porque não foram vividas por mim!

A minha amiga Joana caiu numa armadilha e das grandes! Outra amiga minha, a Teresa, um dia telefonou-lhe para irem tomar café e ela concordou. Achou estranho ser ao fim-da-tarde, porque o cafézinho habitual era à hora do almoço, já que as duas trabalhavam muito perto uma da outra, mas pegou no carro e lá foi.

Quando chegou à pastelaria verificou que a Teresa não estava sozinha e pensou logo que se tratava de um namorado novo desta.

Depressa se sentou e foi apresentada ao homem misterioso, sempre a constatar que ele e a amiga eram como água e vinho! Como podiam ser namorados?!? A Teresa era uma mulher vistosa e cuidada e ele tinha um aspecto muito abandalhado: o cabelo era comprido e parecia não ver um pente há semanas e as calças de ganga eram coçadas e à boca de sino! Será que eram dos anos sessenta?!?

Os três começaram a conversar e, afinal, o Tiago era mais culto e inteligente do que parecia! Até tinha sentido de humor!

A Teresa levantou - se para ir ao wc e eles ficaram a olhar um para o outro sem saber o que dizer.

A Joana acendeu um cigarro para preencher o tempo e rezou para que a amiga não caísse na sanita!

Tinha passado meia-hora e a Teresa? Nem vê -la! Joana olhou para o relógio e disse ao Tiago que tinha que ir embora.

- Mas nós não iamos jantar fora?, perguntou ele.

A Joana fez um esforço enorme para não lhe chamar "engraçadinho e traidor".

- Jantar fora?!? A que propósito? Mas você não é namorado da Teresa?!?!?, perguntou ela furiosa.

- Ah! Então a Teresa não lhe disse? Ela marcou este encontro para nós nos conhecermos.

Lololololololol! (Desculpem, mas eu não resisti!).

- O quê?!? Mas ela está parva? Eu não sou uma pessoa que vá a encontros! Por isso é que ela se pirou para a casa-de-banho! Quando ela chegar...

- Ela não vem. Foi-se embora para nos deixar a sós, continuou ele.

- Ah, francamente! É que não há pachorra! Boa noite!

E a Joana levantou-se, pagou a sua despesa e saiu a bufar.

Moral da história: cuidado com as amigas!!! Lol

E quem disse que a vida não dá voltas?!? Hoje a Joana e o Tiago estão juntos e têm três filhos!

Um bom feriado e até breve!

P.S. É claro que os nomes são fictícios!




Uma história engraçada

Há histórias engraçadas, principalmente porque não foram vividas por mim!

A minha amiga Joana caiu numa armadilha e das grandes! Outra amiga minha, a Teresa, um dia telefonou-lhe para irem tomar café e ela concordou. Achou estranho ser ao fim-da-tarde, porque o cafézinho habitual era à hora do almoço, já que as duas trabalhavam muito perto uma da outra, mas pegou no carro e lá foi.

Quando chegou à pastelaria verificou que a Teresa não estava sozinha e pensou logo que se tratava de um namorado novo desta.

Depressa se sentou e foi apresentada ao homem misterioso, sempre a constatar que ele e a amiga eram como água e vinho! Como podiam ser namorados?!? A Teresa era uma mulher vistosa e cuidada e ele tinha um aspecto muito abandalhado: o cabelo era comprido e parecia não ver um pente há semanas e as calças de ganga eram coçadas e à boca de sino! Será que eram dos anos sessenta?!?

Os três começaram a conversar e, afinal, o Tiago era mais culto e inteligente do que parecia! Até tinha sentido de humor!

A Teresa levantou - se para ir ao wc e eles ficaram a olhar um para o outro sem saber o que dizer.

A Joana acendeu um cigarro para preencher o tempo e rezou para que a amiga não caísse na sanita!

Tinha passado meia-hora e a Teresa? Nem vê -la! Joana olhou para o relógio e disse ao Tiago que tinha que ir embora.

- Mas nós não iamos jantar fora?, perguntou ele.

A Joana fez um esforço enorme para não lhe chamar "engraçadinho e traidor".

- Jantar fora?!? A que propósito? Mas você não é namorado da Teresa?!?!?, perguntou ela furiosa.

- Ah! Então a Teresa não lhe disse? Ela marcou este encontro para nós nos conhecermos.

Lololololololol! (Desculpem, mas eu não resisti!).

- O quê?!? Mas ela está parva? Eu não sou uma pessoa que vá a encontros! Por isso é que ela se pirou para a casa-de-banho! Quando ela chegar...

- Ela não vem. Foi-se embora para nos deixar a sós, continuou ele.

- Ah, francamente! É que não há pachorra! Boa noite!

E a Joana levantou-se, pagou a sua despesa e saiu a bufar.

Moral da história: cuidado com as amigas!!! Lol

E quem disse que a vida não dá voltas?!? Hoje a Joana e o Tiago estão juntos e têm três filhos!

Um bom feriado e até breve!

P.S. É claro que os nomes são fictícios!




terça-feira, 20 de setembro de 2016

A cidade preferida dos amigos e da família

Olá a todos! O blogue voltou! Não com a regularidade habitual, mas sempre que possível.

Eu pedi a alguns amigos e familiares para escolherem a cidade que mais os marcou e aqui estão as suas opiniões.

As férias já acabaram para a maior parte das pessoas, mas ficam as sugestões!

Cristina Tavarela Fernandez

Uma cidade que me impressionou muito por ser tão diferente de tudo o que temos na Europa foi Fatehpur Sikri que fica em Uttar Pradesh,  perto de Agra na Índia.
É uma cidade fortificada do século XVI, que foi abandonada por falta de água.
Fica no cimo de uma montanha e só se pode chegar lá de jipe ou elefante. Está num estado de preservação incrível e é lindíssima! Tem uma vista maravilhosa,  a arquitectura é belíssima e numa escala impressionante,  completamente diferente de tudo o que temos na Europa.
Num país com tanta gente e barulho,  este sítio é um oásis de calma!

Manuela Barbot

Fira em Santorini,  pela beleza natural.

Fátima Barbot

Chicago, pela arquitectura.

Raquel Torres

Rio de Janeiro,  pela combinação harmoniosa de beleza natural muito diversificada com a cidade,  pelo clima e ambiente de alegria contagiante!

Isabel Orr

Viena (Palácio de Schönbrunn,  valsas, lojas fabulosas, Café Mozart e, principalmente,  a viagem de carro de Viena para Salzburg,  com lagos maravilhosos e onde foi filmado o filme "Música no Coração").


Inês Brandão

Talvez o Rio de Janeiro, mas existem tantas outras com outras particularidades!

Francisco Leite Castro

Viena de Áustria...
Cidade fabulosa, onde se respira arte e cultura...
Arquitectura espantosa...
Parece que o ar é um calmante, as montras maravilhosas e em cada canto se vê encanto.

Parcidio Campos e Matos

Eu conheço meio mundo como tu sabes. Toda a Europa, prácticamente, América do Norte, México e vários países da América do Sul e África.
A cidade onde eu gostava de viver e onde já fui mais de 150 vezes é Paris.
A cidade que mais me surpreendeu pela beleza dos seus monumentos e pela sua história foi, sem dúvida, Moscovo.
Mas há 10 cidades italianas que eu adoro, toda a Áustria ( Viena, Salzburg, etc ) e tantas outras noutros países.

Rita Torres Henriques

Washington DC por ser uma cidade com monumentos tão grandiosos num país com tão poucos anos de história. Por ser também uma cidade em que vivi e que tanto contribuiu para a pessoa que sou hoje!

Já agora, eu aproveito para sugerir algumas cidades que não foram mencionadas: Florença, Dublin, Praga, Budapeste e Barcelona.

Muito obrigada aos intervenientes pela colaboração preciosa e até breve!


domingo, 19 de junho de 2016

O mêdo

Olá, amigos! O blogue voltou não com um tema lá muito primaveril mas pertinente.

O mêdo é, de facto, o nosso pior inimigo e devemos combatê - lo. Desta forma, aumentaremos a nossa auto estima e a nossa liberdade.

O medo é um reflexo da nossa insegurança. Todos temos medos que escondemos, mas que nos destroem por dentro.

Tem medo de andar de avião? De multidões? De doenças? De aranhas? De elevadores? De cobras? Enfim, o leque de medos é mesmo muito extenso!

Há medos que têm a sua origem em traumas. Quem teve um grave acidente de carro terá sempre medo de andar de carro. Quem teve um enfarte terá sempre medo de voltar a ter outro.

É a nossa fragilidade e impotência perante um mundo cada vez mais agressivo e desumano que nos faz sentir pequenos e com grandes medos.

Em primeiro lugar,  nós devemos gostar de nós mesmos e, a partir daí, gostar de outras pessoas. Sem auto estima não poderemos nunca amar alguém nem vencer os medos que tanto nos aborrecem!

O primeiro passo está dado. Agora pense no seu medo e admita-o.

O seu medo tem razão de existir? O que vai ganhar ao perder esse medo?

Tem medo de andar de avião? Então, marque uma viagem em que terá de usar este meio de transporte. E, quando o mêdo surgir, pense em tudo o que perderá se se deixar vencer por ele. Muito mais do que o seu medinho! Vá, divirta-se e pense em como foi forte ao mandar o seu medo às urtigas!

Porque perde e desgasta o seu tempo a pensar em doenças? Coitadas daquelas pessoas que realmente as têm e não se podem livrar delas! Reconheça que é uma pessoa saudável e que não têm nenhuma razão para achar que tem este ou aquele mal. Vá dar uma volta num dia de sol e sinta - se profundamente bem por estar vivo e em óptimo estado!

Em relação a todos os seus medos lembre - se sempre que o passado é um tempo que não voltará e que o futuro é uma incógnita. Trate de viver no presente e da melhor forma possível, vencendo os medos que só o fazem andar para trás!

Pensamentos positivos!

Até breve!




segunda-feira, 9 de maio de 2016

Viagem pela leitura

Olá, amigos! Cá estou eu de volta e com um tema que muito me apraz: a leitura.

Quem não lê não se deixa levar a viajar e cada livro é uma nova viagem.

Hoje vou sugerir os livros que se seguem:

- "Mil Sóis Resplandecentes", de Khaled Hosseini. Este livro conta - nos a história de Mariam, uma menina afegã, filha bastarda de um comerciante rico, e do seu percurso no contexto das convulsões sóciopolíticas que abalaram o Afeganistão nas últimas três décadas. Mariam e Laila, duas mulheres de gerações e níveis sociais distintos,  vêem - se obrigadas a partilhar
o mesmo marido;

- "A chave para Rebecca", de Ken Follett. Nesta brilhante aventura de cortar a respiração, militares britânicos e nazis disputam o código mais bem guardado de sempre;

- "A aposta da Rainha", de Barbara Kyle. Esta é a história de Isabel I de Inglaterra e tem como pano de fundo uma corte vibrante e exuberante, personagens marcantes e figuras históricas. Viaje por esta história de ambição, paixão e coragem;

- "Meia-noite ou O princípio do Mundo ", de Richard Zimler. Este livro conta- nos a vida de John Zarco Stewart, o filho de uma judia portuguesa e de um escocês. Esta é uma criança levada da breca, curiosa e sensível. Mas, um período de dolorosas revelações e perda vai acabar rapidamente com a sua inocência. Só a misteriosa interferência de um mágico estrangeiro, trazido pelo pai de John de África para o Porto, vai conseguir salvá - lo;

- "O Amante Japonês", de Isabel Allende. Em 1939, na altura em que a Polónia se encontrava sob o domínio nazi, Alma Belasco foi enviada para casa dos seus tios em São Francisco. Aí, esta conheceu Ichimei Fukuda, o filho do jardineiro da opulenta mansão onde Alma estava;

E, para terminar, dois livros já antiguinhos de dois escritores fabulosos:

- "Crónica de uma morte anunciada", de Gabriel Garcia Marquez. Esta é a história do último dia de vida de Santiago Nasar, assassinado pelos seus dois irmãos;

- "À Flor do Tempo - Crónicas", de Ilse Losa. Este livro é um conjunto de crónicas dispersas por revistas e jornais ao longo de quase cinquenta anos.

Fiquem bem e boa leitura!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Amores e desamores

Olá, amigos!

A paixão é um estado efémero que nos faz regressar aos quinze anos e sentir borboletas no estômago.

Mas, a paixão passa ou evolui para o amor. O amor é um estado bem mais tranquilo e duradouro. Mas não é o amor por si só que faz durar uma relação entre duas pessoas. No dia a dia, não podemos levar para casa os aborrecimentos que tivemos no emprego ou as horas que passámos no trânsito.

O amor é como uma planta que tem que ser regada diariamente e tratada com muito carinho.

O amor também precisa de espaço: o de os dois e o de cada um. Este espaço é muito importante para o bem estar da relação.

Há amores impossíveis, possíveis, de curta ou de longa duração.

O respeito pela individualidade do outro é deveras importante. Ninguém é de ninguém. Se há um sentimento que une duas pessoas também há uma individualidade que os separa se não tiverem o seu espaço.

E há amores que acabam em desamores e desamores que viram amores.

Antigamente, morria se por amor e hoje mata - se por amor?!?

O ciúme é uma coisa bonita se não for obsessiva. Quando passa a obsessiva já é uma doença.

Se conheço muitos casais felizes? Contam-se pelos dedos de uma mão!

E quem sou eu para falar deste tema? Apenas uma observadora atenta que quer deixar algo para vos pôr a reflectir.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Helena Citrónová depois de Auschwitz

Olá a todos!

Helena Citrónová foi a protagonista de "Uma história de amor em Auschwitz".

Esta deixou este campo de concentração com a sua irmã Rózinka nas chamadas "marchas da morte" e seguiu para Ocidente. No caminho as duas assistiram ao falecimento de muitas pessoas.

Entre Maio e Junho de 1945, elas circularam sem rumo pela Alemanha recém libertada. As estradas estavam cheias de refugiados alemães. Os soldados do Exército Vermelho começaram a aparecer.

"Eram como animais selvagens", resumiu Helena. "Eles violaram várias mulheres". Esta escondia - se por baixo da irmã, que tinha mais 10 anos do que ela. Era frequente os homens pensarem que Rózinka era a sua mãe e, por este motivo, desviavam a sua atenção para outras mulheres. Esta táctica deu resultado. No entanto, Helena ouvia tudo o que os soldados do Exército Vermelho faziam às outras mulheres: " Ouvia gritos até que elas se calavam por não terem mais forças para lhes resistirem. Houve casos em que foram violadas com tanta brutalidade que acabaram por morrer. Eles estrangulavam as mulheres. (...) Até ao último momento, nunca acreditámos que conseguíssemos sobreviver. Pensávamos que, embora não tivessemos morrido às mãos dos nazis, iríamos morrer por causa dos russos (soviéticos)".

Uma vez um deles tentou violar Helena. Ela descreveu a situação assim: "Não sei como consegui escapar a esse soldado russo tão cruel, a esse criminoso. Há muito tempo que ele não tinha relações sexuais e o resultado foi não ter sido capaz de me violar. Comecei a espernear e a mordê-lo, além de gritar a plenos pulmões, enquanto ele não parava de me perguntar se eu era alemã. Respondi - lhe: Não, sou judia e vim de um dos campos. Mostrei - lhe o número que tinha tatuado no braço. Foi nesse momento que ele se retraiu. Quem sabe se ele próprio não era judeu. Não sei o que ele era. Virou - se,  pôs - se de pé e desatou a correr."

Helena nasceu em 1920 na antiga Checoslováquia e morreu em 2005 em Israel.

Fontes: Jornal Opção,  Brasil;
Livro "Auschwitz e a "Solução Final", de Laurence Rees e wikipedia.org.de.

Como se não bastasse o tratamento desumano a que judeus e outros foram submetidos, ainda violaram mulheres saídas de campos de concentração e num estado lastimável! Para que não caia no esquecimento.

Até breve!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Uma história de amor em Auschwitz

Olá! Vale a pena ler este romance passado no pior dos cenários possíveis.

O número de pessoas enviadas para este campo de concentração na Polónia foi superior a 1,3 milhões. .Destas morreram 1,1 milhões. De salientar que 1 milhão eram judeus. A maioria foi levada da Polónia e da Hungria. Além destes foram assassinados prisioneiros políticos, ciganos, testemunhas de Jeová, prisioneiros de guerra soviéticos e homosexuais.

No total (em Auschwitz,  Treblinka, Chelmno, Solibór e Majdanek) foram mortos entre 5 e 6 milhões de judeus.

Porém,  neste mesmo cenário de terror, aconteceu uma história de amor entre um soldado das SS e uma judia.

Contra todos os possíveis prognósticos,  a judia Helena Citrónová e o alemão Franz Wunsch, apaixonaram - se um pelo outro em Auschwitz.

Helena, uma mulher bonita e oriunda da Tchecoslováquia, chegou a este campo de concentração em Março de 1942.

Esta queria viver. Por isso decidiu arranjar um trabalho no "Canadá", lugar onde os pertences dos prisioneiros eram separados e passados para os alemães.

A jovem começou a trabalhar, mas uma kapo (uma chefe judia nomeada pelos alemães) disse - lhe que ela não tinha sido escolhida para aquele posto de trabalho e que a iria denunciar à SS.

No entanto,  nesse mesmo dia comemorava-se o aniversário de Franz Wunsch. A judia Olga disse que sabia dançar, mas eles queriam uma cantora.

Helena sabia, mas não queria cantar em alemão. Foi obrigada a fazê-lo. Wunsch gostou e pediu bis.

"E foi assim que ele reparou em mim e, a partir desse momento, acho que ficou apaixonado por mim. Foi isso que me salvou, o canto.", relatou Helena.

Wunsch pediu à kapo que Helena voltasse a trabalhar no "Canadá" no dia seguinte. Se o não tivesse dito,  a jovem seria, provavelmente, assassinada.

Informada de que Wunsch tinha morto a tiro um prisioneiro que fizera contrabando, Helena disse que, pelo menos no inicio, o odiava. Mas, Wunsch tratava - a com respeito no dia-a-dia.

Quando saiu de licença mandou - lhe biscoitos e, quando voltou ao campo enviou-lhe um bilhete: "Amor, apaixonei-me por ti."

"Senti-me infelicíssima. Pensei que preferia morrer do que estar com um homem das SS.", disse Helena.

Wunsch tinha um gabinete no "Canadá" e procurava arranjar desculpas para ver Helena. Uma vez chamou-a e disse: "Arranja-me as unhas para que eu possa olhar para ti durante um minuto". A judia respondeu: "De maneira nenhuma. Ouvi dizer que você matou uma pessoa, um jovem". Ele negou. Helena acrescentou: "Não me chame a esta sala... Nada de arranjar unhas,  nada. Eu não trabalho como manicure. E agora vou-me embora,  não sou capaz de continuar a olhar para si." Empunhando a pistola, o alemão gritou: "Se saíres por aquela porta, não continuarás a viver! Qual é a tua ideia ao saíres sem que eu te dê autorização? ". A jovem não se intimidou: "Dispare contra mim. Vá, dispare! Prefiro morrer a ter de participar neste jogo duplo."

Mais tarde,  Helena percebeu que,  num
lugar em que era difícil contar até com os amigos, podia contar com Wunsch e, assim, sentia-se segura. "Esta pessoa não permitirá que me aconteça nada de mal", acreditava. Quando soube que a sua irmã e os seus sobrinhos estavam a ser levados para as câmaras de gás, Helena ficou desesperada e saiu a correr. Informado do que estava a acontecer, Wunsch localizou - os nas proximidades do crematório e disse aos colegas da SS que Rózinka (a irmã de Helena) era "uma trabalhadora excelente que desempenhava funções no seu armazém". A seguir e para disfarçar, começou a bater em Helena, alegando que ela não tinha obedecido à ordem do recolhimento obrigatório, e pediu: "Depressa, diz-me o nome da tua irmã antes que seja tarde demais!" Assustada, mas com coragem Helena disse: "Rózinka".

A irmã de Helena salvou - se,  mas as crianças não.

Ao poupar a irmã,  Wunsch conquistou Helena. "Com o passar do tempo,  a verdade é que me apaixonei mesmo por ele. Ele arriscou a vida por mim em mais do que uma ocasião." Mesmo assim, a relação permaneceu platónica todo o tempo. "A relação entre os dois consistia em olhares, palavras ditas apressadamente e troca de mensagens escritas", escreveu Rees (o autor do livro "Auschwitz - Os Nazis e a "Solução Final"). Ele costumava virar - se para a direita e para a esquerda, certificando - se de que ninguém podia ouvi-lo. Dizia - me: Amo-te". "Eram as palavras que faziam com que eu me sentisse bem naquele inferno. Davam - me coragem." (...)

"Mas a verdade é que existiam momentos em que eu me esquecia de que era judia e que ele não era judeu. Sinceramente. E eu amava - o de facto. Mas nada daquilo podia vir a ser realidade. Aconteciam coisas ali, amor e morte - sobretudo morte."

Este amor, mesmo sendo platónico, acabou por ser descoberto. A jovem foi levada para o Bloco 11, o dos castigos. "Todos os dias levavam - me para fora e ameaçavam - me que, se eu não lhes dissesse o que se tinha passado entre mim e aquele soldado das SS, matar - me-iam naquele preciso momento. Mantive - me firme, dizendo com insistência que não se tinha passado absolutamente nada. "

Detido, Wunsch foi interrogado, mas negou que houvesse ocorrido alguma coisa entre ele e Helena. "Assim, ao fim de cinco dias de interrogatórios, ambos foram libertados. O "castigo" de Helena foi agravado quando foi forçada a trabalhar sozinha numa das secção dos barracões do "Canadá", afastada das outras mulheres,  enquanto Wunsch teve o cuidado de ser mais discreto nos contactos que tinha com ela." (...)

Mais tarde, quando os Nazis obrigaram os judeus a sair de Auschwitz, nas chamadas "marchas da morte", Wunsch demonstrou uma vez mais o seu amor por Helena. "Quando ela, acompanhada pela irmã, Rózinka, já se encontrava junto aos portões do campo, a tremer de frio, ele levou - lhe dois pares de sapatos que lhe manteriam os pés quentes - botas forradas com pelo. Todos os outros, pobres criaturas, calçavam tamancos forrados com folhas de jornal. Ele estava a arriscar a sua vida dando - lhe as botas.

Wunsch aproveitou para informar Helena de que ia ser transferido para a frente de combate, mas que a sua mãe, que vivia em Viena, olharia por ela e pela irmã, já que quando acabasse a guerra estas não teriam para onde ir por serem judias. O soldado das SS colocou "um pedaço de papel na mão de Helena, onde escrevera o endereço da mãe".

Quando Wunsch se afastou, Helena pensou no que o seu pai lhe tinha dito: "Não te esqueças de quem és". "Sou uma judia e tenho de continuar a ser uma judia". Mesmo amando Franz, Helena não o poderia perdoar por ser Nazi e deitou o papel fora.

Até breve!

Fontes: Jornal Opção
Livro "Auschwitz - Os Nazis e a " Solução Final", de Laurence Rees.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Sugestões para um fim de semana de chuva

Olá a todos!

No fim de semana que se avizinha o sol não vai aparecer. Para dias tristonhos não há nada como um bom livro e/ou filme.

Neste momento há filmes imperdiveis nas salas de cinema, o que é coisa rara! Mas a aproximação da entrega dos óscares faz milagres! E ainda bem!

Eu sugiro os seguintes filmes:

- "Brooklyn"- Conta a história de uma rapariga irlandesa que decide emigrar para os Estados Unidos da América, em busca de um futuro melhor. O filme é encantador e a performance da actriz principal - Saoirse Ronan - é brilhante!

- "Carol" - Este é um filme para mentes não retrógradas. Conta - nos a história de amor entre Therese Belivet (interpretada por Cate Blanchett), uma mulher sofisticada, e Carol Aird (Rooney Mara), uma rapariga que trabalha na secção de brinquedos de um grande armazém.
Therese é casada e, quando o marido descobre a sua relação com Carol, põe em causa a capacidade daquela em cuidar da filha. Cate Blanchett é, simplesmente, espectacular!

- "O Caso Spotlight" - A equipa "Spotlight" do jornal Boston Globe tem nas mãos um caso para deslindar: o envolvimento de vários padres com crianças da comunidade. Esta vai ser uma tarefa árdua,  já que deste caso fazem parte personalidades dos mais altos níveis das instituições religiosas e políticas de Boston.

- "A Rapariga Dinamarquesa" - Este filme é para mentes abertas. Conta - nos a história de Einar e Gerda, um casal que se vê a braços com a crescente satisfação de Einar em vestir - se de mulher e o que daí advém.  Estas duas personagens são maravilhosamente interpretadas! Eddie Redmayne é Einar e, posteriormente, Lilly, e Alicia Vikander é Gerda.

E porque não um bom livro? Deixe-se envolver por uma das histórias que se seguem!

- "O Palácio da Lua", de Paul Auster.
Marco Frogg perdeu a mãe cedo, nunca soube quem era o pai e foi criado por um tio que acabou por morrer. Assim, Frogg partiu numa viagem absurda e obscura ao seu interior.
Marco herdou 1492 livros do seu tio e esse número correspondia ao ano da descoberta feita por Colombo. E a sua universidade era a Colúmbia.
A vida de Frogg tranformou-se, então, numa procura da sua identidade e dos seus sonhos.
Como tinha pouco dinheiro começou a vender os livros e, desta forma, a separar-se cada vez mais do seu tio Victor e de si mesmo até que...

- "O Meu Pai", de Juan Pablo Escobar.
Esta é uma "radiografia íntima do narcotraficante mais famoso de todos os tempos - Pablo Escobar". Este homem controlava uma grande parte da cocaína que se consumia nos E.U.A. nos anos de 1980.

- "E As Montanhas Ecoaram", de Khaled Hosseini.
1952. Em Shadbag,  uma pequena aldeia no Afeganistão,  Saboor é um pai que se vê obrigado a tomar uma das decisões mais difíceis de sua vida: vender a sua filha mais nova, Pari,  a um casal abastado em Cabul e assim poder continuar a sustentar a restante família. A separação é particularmente devastadora para Abdullah,  o irmão mais velho que cuidou de Pari desde a morte da mãe de ambos. Nenhum dos dois imaginava que aquela viagem até à capital iria instalar um vazio nas suas vidas que seria capaz de atravessar décadas e quilómetros e condicionar os seus destinos...

- " A Rainha Branca", de Philipa Gregory.
A história do primeiro volume de uma nova trilogia notável,  A Guerra entre Primos, desenrola - se em plena Guerra das Rosas,  agitada por tumultos e intrigas.
A Rainha Branca é a história de uma plebeia,  Isabel Woodville, que ascende à realeza servindo-se da sua beleza, uma mulher que revela estar à altura das exigências da sua posição social e que luta tenazmente pelo sucesso da sua família, uma mulher cujos dois filhos estarão no centro de um mistério que há séculos intriga os historiadores: o desaparecimento dos dois príncipes, filhos de Eduardo IV, na Torre.

Bom fim de semana com viagens pelo cinema e/ou pela leitura!




quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Ser feliz

Há muitas pessoas que não são felizes porque não têm onde dormir, o que comer, um trabalho,  etc..

Igualmente infelizes são aquelas pessoas que sofrem de doenças dolorosas crónicas ou incuráveis, de violência doméstica, têm um marido alcoólico, um filho drogado, etc..

Então, porque é que todas as outras pessoas não são felizes?

Como o ser humano é insatisfeito por natureza, as pessoas são cada vez mais ambiciosas, invejosas e maldosas.

Se o seu vizinho tem um BMW e você um Ford Fiesta (foi o que me ocorreu!), porque é que você fica com inveja dele? Também quer um BMW para o poder mostrar aos outros?!? Eu ficaria contente por o meu vizinho ter um bom carro. Se o tem é porque o pôde comprar.

A mania das grandezas é culpa da sociedade em que vivemos. Se a minha amiga tem roupa da marca X,  eu também posso ter!

Eu sempre tive possibilidades de comprar roupa de marca, mas sempre tentei não a comprar e por duas razões: primeiro porque não preciso de ter roupas de marca para me sentir bem e segundo porque eu não quero que ninguém se sinta inferiorizado perto de mim.

Tem casa? Tem saúde? Tem o que comer? Tem família? Tem trabalho? Então o que quer mais?!?

Ser feliz é, pois, para alguns, opcional. A felicidade não é um estado permanente, mas a atitude de acordar, sair para a rua com um sorriso e contagiar as outras pessoas com o mesmo é um começo! Eu sou feliz. Eu gosto de mim. Eu faço os outros felizes.

Em primeiro lugar, aprenda a gostar de si próprio. Se você não gostar de si mesmo, não terá auto confiança nem desenvoltura suficientes para ultrapassar os vários obstáculos que encontrará ao longo da sua vida e uma pequena pedra no seu caminho parecer-lhe-á um muro intransponível.

Se você gostar da sua pessoa (nunca em demasia!) estará pré-disposto a encontrar pessoas que gostem de si.

O seu chefe é chato e está sempre a reclamar consigo? Aprenda a tirar lições positivas das situações negativas. Deixe-o falar e sorria. Isso acalma. Tente sempre sair do local de trabalho e "desligar a ficha".

Aprenda a gostar de estar só e faça tudo para não se sentir só. Veja um filme,  ouça uma música ou vá dar um passeio. A solidão pode transformar - se num vício!

Todos nós temos saudades de alguém ou de algum acontecimento. Recorde as pessoas e as coisas boas com gratidão. Lembre - se que você está no presente e não pode alterar nem reaver o seu passado. Por isso, viva intensamente o presente. Hoje está cá.  Amanhã não sabe se estará.

Trate as pessoas da forma que gostaria de ser tratado por elas. Se elas não corresponderem o problema está nelas e não em si. Isto ajudá-lo -á a "separar o trigo do joio".

Não se faça de vítima. É aborrecido para os outros e negativo,  já que está a querer ser o centro das atenções pelos piores motivos.

Por outro lado, não queira ser o centro das atenções pois pode transformar - se num bobo da corte!

Aprenda a lidar com todo o tipo de pessoas e a compreender as diferentes realidades sociais. Você não é inferior ou superior a ninguém. Nem todas as pessoas tiveram as mesmas oportunidades.

Aprenda a ser feliz com o que tem! E, se puder, ajude os outros a serem felizes! Seja solidário!

Até breve e seja feliz!







quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Barcelona - uma cidade fantástica!

Olá a todos! Espero que tenham tido um bom início de ano e que 2016 vos traga muitas coisas positivas.

Eu decidi perguntar aos amigos temas para o meu blogue. Não que a inspiração me tenha faltado, mas acho importante ir de encontro aos gostos das pessoas. O tema "viagens" foi-me sugerido pela Manuela Barbot. Obrigada, prima!

A minha última viagem foi a Barcelona. É uma cidade que tem tudo: monumentos lindíssimos, museus maravilhosos, um mercado que dá água na boca (Mercat de la boqueria) e o mar.

Para além de tudo isto, os espanhóis são um povo alegre e as ruas mais "in" de Barcelona estão sempre cheias de movimento.

A presença humana em Barcelona data de 2.000 A.C.. No século I A.C. Os Romanos chegaram a esta cidade, a que deram o nome de Júlia Augusta Faventia Paterna Barcino on Mont Tàber (hoje o Bairro Gótico).

Eu optei por um hotel pertinho das Ramblas e da Praça da Catalunha. Esta é uma das praças principais e, de lá,  tem - se acesso a todo o lado: tem estação de metro, muitos autocarros e autocarros turísticos.

Eu fiquei no "Hotel Catalonia Ramblas", mas não faltam outros hotéis, igualmente bons, nas Ramblas.

Se você for a Barcelona fique pelo menos cinco dias inteiros para poder ver o mais importante.

Esta é a cidade de Gaudí.  Antoni Gaudí foi para Barcelona em 1868 para tirar o curso de arquitectura e permaneceu lá até à sua morte em 1926.

Gaudí embelezou Barcelona com as suas grandes obras: a Basílica da Sagrada Família (que começou a ser construída em 1882). Esta é a mais notável obra de Gaudí e as suas proporções são enormes. Foi lá que Gaudí passou os seus últimos quinze anos de vida. Está sepultado na cripta.

A Sagrada Família é uma obra magnifica e indescritível. Em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, este monumento foi atacado e sofreu um grande incêndio. Nesta catástrofe foram perdidos os documentos e planos de Gaudí e a igreja foi reconstruida mais inspirada na obra deste senhor do que nos seus planos.

Apenas a cripta e a fachada do nascimento foram declaradas património da humanidade pela UNESCO em 2005.

Também do mesmo arquitecto, as famosas Casas Batló e Milá (ou La Pedrera),  ambas no Passeig del Grácia. Esta é a avenida que tem as lojas mais caras de Barcelona como a Channel, a Cartier e a Gucci, entre outras.

A Casa Batló foi construída entre 1904 e 1906 e é património da humanidade desde 2004.

A Casa Milá (ou La Pedrera) foi edificada entre 1906 e 1911 e declarada como património da humanidade em 1984.

Outros exemplos de casas modernistas são a Casa Amatller,  da autoria de Josep Puig e Cadafaich, e a Casa Lleò Morera, de Domènec e Montaner.

Em 1900, Eusebi Güell pediu a Gaudí para desenhar o Park Güell. No início, a ideia era construir uma zona residencial para as pessoas da alta sociedade. Este parque é património da humanidade desde 1984.

Não se esqueça de visitar a Basílica de Santa Maria del Mar, uma esplêndida obra datada do século XVI.

Outro monumento a não perder é o Palau de la musica catalana. Este palácio foi construído entre 1905 e 1908 e é património da humanidade desde 1997.

A Catedral de la Santa Creu e Santa Eulàlia situa-se no Bairro Gótico e começou a ser construída no século XV. Foi graças a Manuel Girona, um comerciante que fez fortuna na América,  que esta catedral foi finalizada no século XIX.

Eu gostaria de destacar um museu - Museo Picasso - e uma fundação - Fundação Miró.

O Museu Picasso foi construído no Palácio de Aguilar (séc.  XII) e contém mais de 3000 obras do pintor.

Pablo Picasso nasceu em Málaga em 1881 e faleceu em Mougins,  França,  em 1973.

A Fundacion Joan Miró esta situada no Monte de Montjuic e foi inaugurada em 1975. A colecção de Miró foi doada por ele e inclui quadros,  esculturas, tecidos, cerâmica e esboços.

Joan Miró nasceu em Barcelona em 1893 e morreu em 1983 em Palma de Maiorca. Foi Doutor Honoris Causa pela Universidade de Barcelona em 1979 e recebeu a Medalha de Ouro das Belas Artes das mãos do Rei Juan Carlos em 1980.

O Hospital de La Santa Creu i Sant Pau foi inaugurado em 1930 e é uma obra dia arquitectos Domènech e Montaner. É património da humanidade desde 1997.

Não deixe de visitar o Mercat de la boqueria e de se deliciar com os produtos frescos e lindamente expostos.

Para terminar eu gostaria de vos falar da zona das Ramblas. É uma das áreas mais emblemáticas da cidade, onde se encontram pequenas lojas dos dois lados da parte pedonal.

Quem desce as Ramblas encontrará uma zona exclusivamente dedicada às flores.

Quase no inicio das Ramblas encontra a Font de Canaletes. Segundo a lenda, quem beber água daquela fonte enamorar-se-á de Barcelona e voltará lá.
Nesta zona poderá visitar o Mercat de la boqueria,  a Font de Canaletes,  a Casa Bruno Cuadros,  a Casa Figueras,  o Grand Teatre del Liceu,  etc.

Os caneletes são bonecos de barro pintados e com o rabo à mostra. São típicos de lá e há caneletes para todos os gostos: Madonna,  Messi,  Angela Merkel, Freddie Mercury, etc.

Boas viagens e até breve!

Fontes: soldebarcelona.es
wikipedia.org;
livro "Barcelona", de John Lafond;
livro "Miró", da Equipo Tikal;
livro "Basilic of the Sagrada Familia", de Jordi Bonet e Armengol;
livro "Antoni Gaudí - sus obras en Barcelona", das Dosdearte Ediciones.








domingo, 3 de janeiro de 2016

Os filmes das nossas vidas - Parte I

Olá,  amigos! Eu espero que o vosso ano tenha começado bem e com saúde.

Eu pedi a alguns familiares e amigos para me indicarem os filmes que marcaram as suas vidas. Cá estão eles!

- "O clube dos poetas mortos" e "Cinema Paraíso"
Teresa Pina

- " Janela indiscreta" e " A festa de Babette"
Helena Matos

- " O clube dos poetas mortos" e "Philomena"
Fátima Barbot

- "Novecento" e "Toute une vie"
Pedro Aroso

- "O fabuloso destino de Amélie" e "Amigos improváveis"
Manuela Barbot

- "A Lagoa azul" e "Maléfica"
Ana Maria Rosa

- "Underground" e "A residência espanhola"
Pedro Nuno Vitorino

- " A amante do tenente francês" e "Filadélfia"
Lucília Girante

- "Voando sobre um ninho de cucos" e "Easy Rider"
Pedro Barbot

- "Música no coração" e "Jesus Christ Superstar"
Rosarinho Cruz

- "E tudo o vento levou" e "My fair lady"
Maria Victória Rowcliffe

- "Cleópatra" e "Doutor Jivago"
Maria Clara Carneiro

- "Amigos improváveis" e "Casablanca"
Telmo Campos e Matos

- "Magnólia"
Fátima Martins

- "ET" e "Casablanca"
Cristina Alves

- " A vida é bela" e "Cinema Paraíso"
Alzira Carvalho

- "O piano" e "Trainspotting"
Eu

Em fins de semana de Inverno não há nada como ver um bom filme numa sala de cinema ou em casa. Se perdeu algum destes filmes procure-os no vídeo clube da sua televisão.

Eu só não vi os que o Pedro Aroso aconselhou,  mas vou ver!

Bons filmes e até breve!