quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Solidariedade

Olá, amigos!

Este é um tema que me apraz muito, já que eu sou uma pessoa que gosta muito de ajudar os outros.

Nos dias que correm as pessoas "andam muito viradas para o seu próprio nariz" e não vêem ou não querem ver realidades diferentes das suas.

O meu percurso de pessoa solidária mostra-me sempre que as pessoas que estão dispostas a colaborar são as que pouco têm. Talvez por isso entendam melhor a necessidade dos outros.

Os que muito têm estão refastelados na sua redoma dourada e só vêem quem faz parte do seu pequeno mundo opaco e, muitas vezes, fútil.

Solidariedade não significa necessá-riamente ter que dar dinheiro. Às vezes uma palavra doce já ajuda. Outras, roupas usadas mas em bom estado são um bem precioso para quem nada tem.

Há tantas formas de ajudar mas, para isso, é obrigatório querer fazê - lo de coração. E não durante um dia ou dois, mas durante uma vida inteira.

Dar uma esmola a un pobre na rua não é solidariedade. É pena. E você sabe lá se essa pessoa pega no dinheiro que lhe deu e vai logo comprar vinho? Nunca dê dinheiro; dê comida.

Ser solidário é ter uma atitude generosa para com o próximo. É observar o mundo que nos rodeia e torná - lo um pouco melhor.

Sempre que eu peço ajuda para os outros as pessoas desconfiam, mas eu já estou bem dentro do assunto, já que sou solidária mas não burra.

A crise aumentou muito o desemprego e a consequente pobreza. Eu já vi um pouco de tudo: pessoas muito bem vestidas sem ter o que dar de comer aos filhos porque o desemprego abraçou o casal, pessoas sem tecto que dormem à chuva e ao frio, drogados que os pais puseram fora de casa por roubarem coisas, mulheres que têm filhos atrás de filhos sem condições económicas para os manterem...

O objectivo deste artigo é "acordar as pessoas para outras realidades".

Se o que eu escrevi o pôs a pensar já valeu a pena!

Se quiser ajudar e não souber como o fazer fale comigo.

Muito obrigada e até breve!

P.S. As pessoas não precisam de coisas só no Natal!


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